Seja bem vindo...

"...agradeço a você, caro leitor, que de tantos jardins que podias visitar, escolheu este. Fico honrada.Espero que sua estada seja agradável. Que as coisas familiares lhe pareçam novas, e as coisas novas, familiares. Fique o tempo que desejar. Se encontrar uma rosa que valha a pena, sinta-se á vontade para colhê-la. Se encontrar algo que mereça ser compartilhado, por favor, compartilhe. E, quem sabe? Adão ouviu Deus falar num jardim; talvez o mesmo lhe aconteça..." (palavras retiradas do livro:ouvindo Deus na tormenta-max lucado)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Perda da maravilha...



... Quanto mais conhecemos, menos acreditamos. 
Estranho, não acha? O conhecimento do processo não deveria desmentir o milagre. 
O conhecimento deveria suscitar a admiração. 
Quem tem mais razão para adorar que o astrônomo que vê as estrelas? 
Que o cirurgião que segura corações nas mãos? 
Que o oceanógrafo que sonda as profundezas? 
Quanto mais conhecemos, mais deveríamos nos ma­ravilhar.
Ironicamente, quanto mais conhecemos, menos adoramos. Estamos mais impressionados com a nossa descoberta do interruptor, que com o inventor da eletricidade. 
É a lógica dos cérebros-de-grilo. 
Em lugar de adoramos ao Criador, adoramos a criação (Rm 1.25).
Sem maravilhas não há admiração.
 Achamos que tudo é calculado. 

Uma das atrações mais populares da Disney World é a Jungle Cruise. 
As pessoas não se importam de passar quarenta e cinco minutos espe­rando no calor da Flórida, para ter a oportunidade de entrar no barco e atravessar a floresta infestada de cobras. 
Elas o fazem pela emoção. 
Você nunca sabe quando um nativo pulará de uma árvore, ou um cro­codilo sairá da água. 
As cachoeiras encharcam você, o arco-íris o inspi­ra, e o filhote de elefante brinca na água para seu divertimento.
É uma viagem total !!!
... nas primeiras vezes...
Mas depois de quatro ou cinco corridas rio abaixo, começa a perder a graça. Eu deveria saber. Durante os três anos em que morei em Miami, Flórida, fiz umas vinte viagens a Orlando.
Eu era solteiro e dono de um furgão, e levava qual­quer um que desejasse passar um dia no Reino Encantado. 
Lá pela oitava ou nona viagem, eu podia dizer os nomes de todos os guias e as piadas que eles contavam.
Um par de vezes cheguei a COCHILAR durante a viagem. 
A trilha per­dera seus mistérios. 
É de admirar que as pessoas durmam numa ma­nhã de domingo (seja na cama ou na igreja)? 
Agora você sabe. Elas já viram tudo. 
Por que ficar excitadas? Eles conhecem tudo. 
Nada mais há de sagrado. O santuário tornou-se enfadonho. 
Em vez de agitados, como meninos no parque, passamos a vida dormitando, como passa­geiros que repetem o mesmo percurso de trem todos os dias....

...Como Deus se sente acerca de tal filosofia de vida? 
Deixe-me dar-lhe uma dica. 
Como você se sentiria se visse seus filhos contentando-se com migalhas, quando você lhes tem preparado um banquete?


(Max Lucado- nas garras da graça)

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