Seja bem vindo...

"...agradeço a você, caro leitor, que de tantos jardins que podias visitar, escolheu este. Fico honrada.Espero que sua estada seja agradável. Que as coisas familiares lhe pareçam novas, e as coisas novas, familiares. Fique o tempo que desejar. Se encontrar uma rosa que valha a pena, sinta-se á vontade para colhê-la. Se encontrar algo que mereça ser compartilhado, por favor, compartilhe. E, quem sabe? Adão ouviu Deus falar num jardim; talvez o mesmo lhe aconteça..." (palavras retiradas do livro:ouvindo Deus na tormenta-max lucado)

sábado, 12 de novembro de 2011

Nó do afeto...


Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, 
a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos.
Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado...
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria...
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles...


A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de uma pessoa se fazer presente, de se comunicarem...
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.


Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que PALAVRAS, PRESENTES ou DESCULPAS VAZIAS...
É válido que nos preocupemos com os outros, mas é importante QUE ELES SAIBAM DISSO, que eles SINTAM ISSO.
Para que haja a comunicação, é preciso que "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.


É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um GESTO DE AMOR.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você... já deu algum nó em lençol hoje?


(Desconheço autoria)

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