Seja bem vindo...

"...agradeço a você, caro leitor, que de tantos jardins que podias visitar, escolheu este. Fico honrada.Espero que sua estada seja agradável. Que as coisas familiares lhe pareçam novas, e as coisas novas, familiares. Fique o tempo que desejar. Se encontrar uma rosa que valha a pena, sinta-se á vontade para colhê-la. Se encontrar algo que mereça ser compartilhado, por favor, compartilhe. E, quem sabe? Adão ouviu Deus falar num jardim; talvez o mesmo lhe aconteça..." (palavras retiradas do livro:ouvindo Deus na tormenta-max lucado)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sobrevivendo com fé em Cristo no Japão

Cíntia Aragão Kaneshigue tem 28 anos, é casada e mãe de três crianças, é evangélica da Assembleia de Deus Última Hora. Apesar das cirscunstâncias naturais da tragédia, por e-mail, ela afirma que seu marido e ela não têm intenção de deixar o Japão, onde também está sua mãe e outros parentes. 
Diz que se for para perecer no Japão, isso acontecerá segundo a permissão de Deus. Estas postagens dela se encontram no blog da UBE.
Como foi dada autorização, estou publicando aqui parte de duas de suas postagens, para ver toda matéria é só clicar nos links abaixo.




16 de março de 2011 - 3h56.


"Graça e Paz!
Meu nome é Cintia, tenho 28 anos. Sou casada com o Marcelo Aragão Kaneshigue, temos três filhos e há 10 anos moramos no Japão. Estou em caráter temporário como correspondente da UBE, decorrente a catástrofe ocorrida no dia 11 de março.
Conto com as orações de toda a blogosfera Cristã para este país.
Deus tem me dado uma visão sobre estes acontecimentos, que está no livro de Ester 4.14 b: 'e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?' Quem sabe se não foi para este tempo que Deus tem guardado a sua igreja no Japão?
O mínimo a que fomos chamados neste momento é como intercessores pelo lugar onde vivemos, se pudermos fazer mais, faremos. Se este será o momento do avivamento no Japão, é difícil prever, mas de uma coisa tenho certeza, que o Senhor espera uma posição ativa das igrejas daqui.
Será um prazer e honra ter os irmãos acompanhando nossas postagens direto do Japão"
http://www.ubeblogs.net/2011/03/cintia-aragao-kaneshigue-blogueira.html



17 de março de 2011


Hachimore, Aomori. Após terremoto ocorrido no ano passado, em 15 de julho, na mesma região em que ocorreu neste mês de março de 2011, por volta das 6 da manhã posto de gasolina, recebe fila de automóveis que superava 500 metros de comprimento.


"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" 
2 Co. 4.8, 9.


Aprendamos também com o povo japonês, que tenho admirado cada dia mais com a sua reação em meio a tragédia. Pessoas que perderam tudo quanto possuíam, bens e parentes, passando necessidade, com falta de quase tudo, comendo uma vez por dia, um bolinho de arroz (onigiri),e ainda assim, educados, sem bagunça, tentando ordenar tudo em filas, e agradecendo sempre que são entrevistados.


As operadoras de celulares estão enviando caminhões com antena para as regiões que as antenas fixas foram danificadas. Me emocionei muito ao ver duas meninas falando com o pai ao celular, ele dizia que iria buscá-las assim que possível e elas choravam muito.


O repórter perguntou a um senhor num abrigo de Sendai se dois onigiris eram sufuiciente para ele, ao que o senhor repondeu que ele não estava pensando nisso, mas que os que sobreviveram não podiam ser egoístas e manterem pensamentos individualistas, mas sim pensarem como parte de um todo que precisa dividir o que tem para se manterem vivos.


Que lição estamos aprendendo com eles, quem dera todo o cristão tivesse coração solidário e disposto como o japonês. Sem julgar os motivos e permissões de Deus para tal catástrofe, estamos neste lugar, nesta hora porque o Senhor nos colocou aqui, para ajudar sim, mas também para aprender mais e mais através de toda essa situação.


"Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti." - Salmo 91.7.


Da parte das igrejas brasileiras, não sinto essa apreensão tão grande, claro que todos tememos por uma catástrofe nuclear, mas depois da crise financeira que enfrentara, a igreja aprendeu a ser mais dependente do Senhor, e vejo uma movimentação muito grande de oração e intercessão pela nação e pela situação da usina, e também de solidariedade aos necessitados do nordeste do país.


Até agora estamos de pé, aprendendo a cada dia com esta situação ímpar.


Por  Cíntia Aragão Kaneshigue
http://www.ubeblogs.net/2011/03/sobrevivendo-fe-cristo-japao.html

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