Seja bem vindo...

"...agradeço a você, caro leitor, que de tantos jardins que podias visitar, escolheu este. Fico honrada.Espero que sua estada seja agradável. Que as coisas familiares lhe pareçam novas, e as coisas novas, familiares. Fique o tempo que desejar. Se encontrar uma rosa que valha a pena, sinta-se á vontade para colhê-la. Se encontrar algo que mereça ser compartilhado, por favor, compartilhe. E, quem sabe? Adão ouviu Deus falar num jardim; talvez o mesmo lhe aconteça..." (palavras retiradas do livro:ouvindo Deus na tormenta-max lucado)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um coração transformado e um par de asas...


...As pessoas num avião e as pessoas nos bancos da igreja 
têm muito em comum. 
Estão de viagem. 
A maioria se comporta bem e estão bem vestidos. Alguns cochilam, e outros olham pelas janelas. 
A maioria, senão todos, está satisfeita com uma experiência previsível. 
Para muitos, a característica de um bom vôo e a característica de um bom culto de adoração são as mesmas.
 "Bom", gostamos de dizer, "Foi um bom vôo/culto de adoração". 
Saímos do mesmo modo que entramos, e ficaremos contentes 
em voltar a próxima vez.
Uns poucos, porém, não estão contentes com que seja bom.
 Anseiam algo mais. 
A criança que acaba de passar por mim, por exemplo. 
O ouvi antes de conseguir vê-lo. 
Já estava em meu assento quando perguntou: "Verdade que me permitirão conhecer o piloto?" 
Ou tinha muita sorte ou foi muito esperto pois fez a petição justamente quando entrava no avião. 
A pergunta chegou até a cabine, fazendo com que o piloto se inclinasse para ver.
— Alguém me procura? — perguntou.
O menino levantou a mão no mesmo instante como respondendo a pergunta da professora de segunda série.
— Eu!
— Pois bem, venha.
Com o consentimento da mãe, o rapazinho entrou no mundo de controles e medidores da cabine, e poucos minutos depois saiu com os olhos enormemente abertos.
— Maneiro! — exclamou —. Me alegro de estar neste avião!
A cara de nenhum outro passageiro mostrava esse assombro.
Devia saber. Prestei atenção. 
O interesse do menino despertou o meu, e assim estudei as expressões dos outros passageiros, e não achei nada desse entusiasmo. 
Via na maioria contentamento: viajantes contentes de estarem no avião, contentes de estarem perto de seu destino, contentes de estarem fora do aeroporto, contentes de ficarem sentados e falar pouco.
Havia umas poucas exceções. 
Mais ou menos cinco mulheres de idade média, que levavam chapéus de palha e tinham sacolas de praia, não estavam contentes; estavam exuberantes. Riam enquanto avançavam pelo corredor. 
Aposto que eram mães que haviam conseguido a liberdade da cozinha e dos filhos por uns poucos dias. 
O homem de traje azul sentado do outro lado do corredor não estava contente; estava mal-humorado. 
Abriu seu computador e rosnou à tela durante toda a viagem. 
A maioria de nós, não obstante, estávamos mais contentes que aquele homem e mais moderados que as senhoras. 
A maioria estávamos contentes. 
Felizes com um vôo previsível, sem contratempos. 
Contentes de ter um "bom" vôo.
Já que isso é o que buscávamos, isso foi o que conseguimos.
O menino, por outro lado, queria mais. Queria ver o piloto. 
Se pedirmos a ele para descrever o vôo, ele não diria "bom". 
O mais provável é que mostrasse as asas de plástico que ganhou do piloto, e diria: 
"Vi o homem em sua própria poltrona".
Você vê por que digo que as pessoas no avião e as pessoas nos bancos da igreja têm muito em comum? 
Entre na nave de qualquer igreja e olhe para os rostos. 
Uns poucos estão contendo risadinhas, uns dois estão mal-humorados, mas a grande maioria está feliz. 
Contentes de estarem ali. 
Contentes de estarem sentados, olharem fixamente para a frente e saírem quando o culto acabar. Contentes de desfrutar uma assembléia sem surpresas nem turbulência. 
Contentes com um "bom" culto. 
"Buscai e achareis", prometeu Jesus (Mc 7:7). 
E como um bom culto é tudo o que buscamos, um bom culto é em geral o que obtemos.
Uns poucos, contudo, buscam mais. 
Uns poucos vêm com o entusiasmo da criação. 
Esses poucos se vão como o menino saiu, com os olhos arregalados pelo assombro de ter estado na presença do próprio piloto.


(Max Lucado- simplesmente como Jesus)

4 comentários:

Lucas disse...

nusssssssssssssaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

essa foi tremendo fe

essa comparação foi 10

por q é uma realidade

amem pela sua vida

Irismar Oliveira disse...

Os que fazem e sente a diferença. são os que pedem, buscam e procuram. Gosto de lembrar o que Paulo disse: Eu aprendi, temos o mesmo mestre. Uma boa noite amiga.

Clécia Ferreira disse...

oooiiii, nanda, rsss...
pow! gostei demais do seu cantinho... me senti em casa, rsss...
aconchegante...
gostei do post... todos somos passageiros por aqui...
abraçao e fica com Deus!

Fábio José Lima disse...

Graça e Paz amada irmã, passando aqui para conhecer seu trabalho, dando, desde já, os parabéns e informando que já estou seguindo seu blog. Que nosso Pai esteja sempre me sua vida, que Seu Espírito Santo esteja sempre lhe conduzindo em seu Ministério. Fica na Paz.

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